Folha de S. Paulo


Bolsa tem leve alta, sustentada por ações de telefonia; Oi sobe mais de 4%

O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, registra leve alta nesta terça-feira (14), devolvendo parte da perda de 0,54% registrada ontem. Às 11h45 (de Brasília), o índice tinha ligeira valorização de 0,23%, a 49.542 pontos.

Os investidores operam na expectativa pelo desfecho da reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), do Banco Central, que começou hoje e termina amanhã. Embora a maior parte do mercado acredite na elevação da Selic em 0,5 ponto percentual, para 10,5% ao ano, há algumas apostas para um aumento de apenas 0,25 ponto percentual no juro básico.

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O setor de telecomunicações liderava a ponta positiva do Ibovespa, às 11h47, com os papéis mais negociados da Oi subindo 4,44%, enquanto as ações da TIM avançavam 2,78%.

O Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) decidiu aprovar a união da Oi com a Portugal Telecom, sem restrições. A fusão dá origem à CorpCo, multinacional com cerca de 100 milhões de clientes.

Já os papéis da TIM refletem a notícia de que Carlos Slim, controlador da América Movil, que é dona da Claro, pode fazer uma oferta pela companhia, segundo noticiou a agência italiana de notícias Ansa.

Nos EUA, as vendas no varejo subiram mais que o esperado em dezembro, com crescimento de 0,7%, sugerindo que a economia ganhou fôlego no fim do ano passado e que caminha para um crescimento mais forte em 2014.

Indicadores positivos da economia americana tendem a exercer pressão negativa sobre a Bolsa brasileira, pois aumentam a chance de o Fed (banco central americano) acelerar a retirada dos estímulos econômicos nos EUA, o que reduz o volume de recursos disponíveis para investimento nos emergentes.

CÂMBIO

No câmbio, o dólar à vista, referência no mercado financeiro, tinha desvalorização de 0,29% em relação ao real, às 11h45, cotado em R$ 2,352 na venda. No mesmo horário, o dólar comercial, usado no comércio exterior, subia 0,08%, a R$ 2,353.

Mais cedo, o Banco Central do Brasil promoveu sua intervenção programada no mercado de câmbio, que ocorre diariamente através da venda de 4 mil contratos de swaps cambiais tradicionais. Hoje, esta operação movimentou US$ 198 milhões.


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