A pergunta foi enviada pelo leitor M.A., de São Paulo (SP).
RESPOSTA DO PROFESSOR DA PUC-RIO E CERTIFIED FINANCIAL PLANNER ALEXANDRE CANALINI - O Tesouro Direto é uma alternativa a considerar se você comprar uma Letra Financeira do Tesouro (LFT).
A rentabilidade de uma LFT pode chegar a 10,6% no próximo ano, mas você vai pagar Imposto de Renda e custos para adquirir e manter esse título em carteira.
Seu ganho líquido considerando uma alíquota de 15% de IR e descontados os custos ficaria em torno de 8,36% ao longo de 2014.
A poupança pode ser uma ótima alternativa. Considerando a atual taxa básica de juro da economia, de 10% ao ano, a poupança terá um rendimento líquido -descontados custos- de 6,17% ao ano. Você ainda tem possibilidade de retirar os recursos em qualquer data se precisar. Também não há IR. Considere o investimento na poupança se você for ficar pouco tempo com o dinheiro investido.
Já as ações só devem ser consideradas se você tiver um prazo bem longo para manter as aplicações e se o total representar menos de 7% dos recursos financeiros.
Diferentemente dos investimentos citados anteriormente, nas ações você corre o risco de resgatar menos do que aplicou.
De acordo com o prazo de investimento e disponibilidade para deixar os recursos aplicados, haverá um tipo de investimento mais adequado.
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Melhor aplicar R$ 4.000 em VGBL ou na poupança?
N.S., do Rio de Janeiro (RJ)
RESPOSTA - Os fundos de previdência, como os do tipo VGBL (Vida Gerador de Benefício Livre), podem ser excelentes investimentos se não cobrarem taxas elevadas. Valores considerados razoáveis são até 1% ao ano de taxa de administração, sem taxa de carregamento.
Caso você não encontre planos com custos baixos, a poupança pode ser uma alternativa melhor, pois pagará, no mínimo, 6,17% ao ano, sem Imposto de Renda.
Outra possibilidade é a compra programada de títulos por meio do Tesouro Direto. Seu custo de operação será menor que no fundo de previdência e, consequentemente, seu ganho, maior.