A Invepar, formada pela OAS e fundos de pensão estatais, venceu a concessão da BR-040, com deságio de 61,13%. A empresa fez uma oferta com uma tarifa de R$ 3,22 para cada um dos onze trechos, equidistantes em 78 km.
Oito empresas e consórcios concorreram no ultimo leilão de concessões do ano, o mais disputado. A BR-040 liga Brasília a Juiz de Fora (MG).
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O leilão feito na sede da BM&FBovespa tinha como tarifa teto de pedágio por praça o valor de R$ 8,29763 para veículos de passeio.
O valor do investimento ao longo do período de concessão será de R$ 6,6 bilhões, sendo que R$ 4,4 bilhões serão investidos nos primeiros cinco anos, quando serão duplicados 702 quilômetros de estradas.
Além da duplicação, a companhia é responsável pela implantação de vias marginais, passarelas, entre outros serviços, como socorro mecânico, atendimento médico emergencial, instalação de Centro de Controle Operacional (CCO) e de postos de pesagem.
Outros interessados foram a CCR, Triunfo, Queiroz Galvão e Contern Construções, que participam individualmente. A Ecorodovias formou consórcio com seis outras empresas, enquanto a Fidens Engenharia formou um grupo com outras três companhias. A Encalso Construções formou consórcio com outras quatro empresas.
| Apu Gomes/Folhapress |
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| Representantes da Invepar batem o martelo após o leilão na Bolsa de Valores de Sao Paulo |
Esta é a segunda tentativa de leiloar o trecho da BR-040. O certame estava previsto inicialmente para o fim de janeiro, mas foi adiado a pedido de empresas interessadas, segundo informou o Ministério dos Transportes na época.
Após reavaliações, o governo publicou o novo edital no fim de novembro, alterando a tarifa teto de pedágio para o trecho, que anteriormente era de R$ 3,34 por praça.
GANHADORA
Com o leilão, a empresa passa a administrar 1963,8 km de rodovias e vias urbanas, no Brasil e no Peru. Entre elas, a rodovia Raposo Tavares, em São Paulo e a Linha Amarela, no Rio de Janeiro. O novo trecho representa quase metade (47%) desse total.
Além disso, a companhia faz parte do consórcio operador do aeroporto de Guarulhos, junto com a sul-africana ACSA, além do metrô e do VLT (veículo leve sobre trilhos) do Rio de Janeiro.
Com Reuters