Folha de S. Paulo


Acordo com credores de empresa naval é nova meta de Eike

Após o acordo celebrado com os credores da OGX, os administradores do que restou do império de Eike Batista vão tentar avançar na reestruturação da OSX.

A empresa naval era uma das principais fornecedoras da petroleira e também foi obrigada a pedir recuperação judicial, com dívidas que somam R$ 4,5 bilhões.

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Os administradores avaliam apresentar o plano de recuperação da OSX no fim de janeiro -simultaneamente ao da OGX-, mas ainda não sabem se será possível.

A OSX possui ativos valiosos: três plataformas de petróleo prontas -OSX-1, OSX-2 e OSX-3- e uma terceira em construção (WHP).

O banco Crédit Suisse foi contratado para vender as plataformas OSX-1, OSX-2 e WHP. O objetivo é levantar recursos para pagar dívidas.

A situação da OSX-3 é mais delicada. Um acordo com os credores dessa plataforma é "vital" para a reestruturação das duas empresas.

A OSX-3 está instalada no campo de Tubarão Martelo, o único da OGX que está produzindo e gerando receita. A plataforma, no entanto, foi superdimensionada, porque o campo possui muito menos petróleo do que o previsto.

Até o fim de janeiro, a Angra Partners, que administra OGX e OSX, vai ter que convencer os credores que financiaram a construção da OSX a não pedir o "sequestro" da plataforma e a aceitar um desconto no aluguel.


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