O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, voltou a afirmar que o Brasil está bem posicionado para enfrentar a instabilidade externa causada pela transição da economia mundial, que está deixando a crise para um período de maior normalidade.
A expectativa de que os EUA comecem a retirar estímulos econômicos vem causado uma alta global do dólar. Segundo ele, é uma "volatilidade do bem", já que ao final desse processo o mundo estará crescendo mais.
"Esse processo de transição encerra desafios. Temos tido um gostinho já dessa volatilidade que se instalou nos mercado internacionais desde de meados de maio. Mas eu diria que é uma volatilidade do bem", declarou, durante confraternização de fim de ano com jornalistas.
Apesar de reconhecer que 2013 foi um ano de desafios, Tombini destacou que o Brasil cresceu mais do que em 2012 e que a inflação está diminuindo. Sua promessa é entregar a inflação deste ano abaixo da do ano passado, quando foi de 5,84%. A projeção de economistas é de que a taxa ficará ligeiramente abaixo disso, acima, portanto, do centro da meta (4,5%).
"Esse processo [de redução da inflação] vai continuar. O Banco Central tem estado vigilante em todo esse período no sentido de fazer isso acontecer", destacou.
Tombini disse ainda que os investimento em infraestrutura, viabilizados pelas concessões que vem sendo realizadas pelo governo, serão um elemento importante para o crescimento da economia em 2014.