Folha de S. Paulo


Estoque de imóveis continua a encolher em Nova York

Em Nova York, onde os compradores têm de tomar decisões rápidas se não quiserem perder o imóvel escolhido, as expressões "guerra de lances" e "cada minuto importa", usadas pela imprensa local, dimensionam o clima de competição.

Em novembro, a demanda aumentou 21,5% na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com o brasileiro Marcos Cohen, conhecido como "o corretor que mais vende em Nova York", de acordo com a Douglas Elliman, maior imobiliária da cidade.

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"Do lado da oferta, o estoque continua a encolher. O número de apartamentos diminuiu 9,7% em outubro e 10% em novembro. E os preços aumentam", diz.

"Nova York é um mercado superinternacional. Cerca de 60% das vendas envolvem capital estrangeiro em algum momento da transação", afirma a advogada, também brasileira, Michelle Viana, do escritório Viana Law Firm, P.C..

Segundo Cohen, mesmo nos piores anos da crise norte-americana, a demanda de estrangeiros por imóveis na cidade não desapareceu.

"Os imóveis em Nova York podem ser mais caros do que em outros lugares dos Estados Unidos, mas ainda são baratos no mundo", afirma o corretor, citando cidades como Londres e Hong Kong na listas das mais caras.


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