A produção de petróleo da Petrobras no Brasil em setembro apresentou ligeira melhora em relação a agosto, uma alta de 3,7%, para 1,979 milhão de barris diários, mas cresceu 7,4% em relação ao mesmo período do ano passado, quando produziu 1,842 milhão de barris por dia.
O resultado positivo se deveu à entrada em operação de novos poços nas plataformas FPSO Cidade de Itajaí, na bacia de Santos, e nas plataformas P-53 e P-54, na bacia de Campos, além de mais poços também na plataforma Piranema, na bacia de Sergipe.
No mês de setembro, houve a conclusão das paradas programadas para manutenção das plataformas P-26 e P-35, ambas no campo de Marlim, na bacia de Campos, e as atividades programadas para a parada da plataforma P-51, em Marlim Sul. Em setembro, a unidade de processamento de gás natural em Urucu, na Amazônia, também parou para manutenção.
PRÉ-SAL AJUDOU
A Petrobras afirmou que o destaque de setembro foi uma produção maior na área do pré-sal, que atingiu 326,8 mil barris por dia, contra 302 mil barris por dia em agosto, alta de 8%.
"No dia 2 de setembro foi batido, também, o recorde diário na produção do pré-sal, com 337,3 mil barris/dia. Esses volumes referem-se à produção total operada pela Petrobras nessas áreas, incluída a parte dos seus parceiros", disse a Petrobras em nota.
Incluindo gás natural e a produção internacional, a Petrobras chegou 2,577 milhões de barris de óleo equivalente, 3% acima da produção de agosto.
No exterior, a empresa ajustou a contabilização do óleo do campo de Akpo, na Nigéria, levando a produção 209,4 mil barris de óleo equivalente por dia, correspondendo a um aumento de 1,8% em relação ao mês de agosto.
Desse total, a produção de gás natural chegou a 15,7 milhões metros cúbicos por dia, 0,8% abaixo do volume produzido no mês anterior, em decorrência do declínio natural do campo de Santa Cruz I, na Argentina.
A produção de petróleo, no exterior, foi de 116.964 barris diários, 4% acima, na comparação com o mês de agosto.
A Petrobras divulga na noite de hoje o seu resultado no terceiro trimestre. Analistas não esperam grandes avanços no lucro da companhia, que continua importando os combustíveis a preços internacionais e vendendo no mercado interno a preços defasados.