Folha de S. Paulo


Salário de domésticos sobe R$ 39 em um ano, e empregos no setor caem 10%

Mesmo com o salário subindo abaixo da inflação, o setor de empregados domésticos teve queda de 52 mil vagas apenas em setembro, segundo divulgou o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) nesta quinta-feira (24).

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Enquanto a inflação acumulada em 12 meses é de 5,86%, segundo o IPCA, o rendimento médio do trabalhador doméstico apresentou aumento de 5,1%, na comparação anual (passando de R$ 761,52 em setembro de 2012 para R$ 800,50 em setembro de 2013).

Porém, a taxa de ocupação nos serviços domésticos apresentou queda de 10,6% em um ano, segundo o IBGE. A Pesquisa Mensal de Emprego abrange as regiões metropolitanas de São Paulo, Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Porto Alegre.

TAXA DE DESEMPREGO NO PAÍS SEGUE BAIXA

A taxa de desemprego no Brasil ficou em 5,4% setembro, leve alta em relação a agosto, quando registrou 5,3%. Em setembro do ano passado, a taxa havia ficado em 5,4%. A mínima recorde, registrada em dezembro do ano passado, é de 4,6%.

O baixo desemprego é um dos principais fatores para o bom desempenho do consumo nos últimos anos, embora tenha havido desaceleração em 2013. Ele também é uma das causas da inflação, que se mantém acima do centro da meta do governo há três anos e deve continuar elevada nos próximos anos.

O rendimento médio real habitual ficou em R$ 1.908,00 em setembro, o que representou avanço de 1% sobre agosto, e alta de 2% na comparação com setembro de 2012.

A massa de rendimento médio real habitual (R$ 44,7 bilhões) apresentou alta de 0,9% frente a agosto de 2013 e de 2,8% frente a setembro de 2012. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados (R$ 44,5 bilhões em agosto de 2013) cresceu 0,9% na comparação com julho de 2013 e 2,4% na comparação com agosto do ano passado.


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