Folha de S. Paulo


Força Nacional usa balas de borracha para conter manifestação contra pré-sal

Os agentes da Força Nacional reagiram à aproximação de manifestantes com gás lacrimogêneo, bombas de efeito moral e tiros de bala de borracha na manhã desta segunda (21) na Barra, zona oeste do Rio.

Destacada para proteger a área ao redor do hotel onde será realizado o leilão do pré-sal, a divisão formada por policiais militares e civis (de vários estados do Brasil) optou pelo uso de pistolas com balas de borracha - arma que havia sido descartada pela PM do Rio em ações durante protestos de rua.

Dois sindicalistas ficaram feridos após o primeiro confronto do dia, iniciado às 10h45. Uma das vítimas foi atingida na cabeça pela bala de borracha. Um policial foi ferido por uma pedra lançada por um manifestante.

Com a participação de representantes do sindicato dos petroleiros e de movimentos sociais, o grupo está concentrado diante de uma barreira policial instalada pela Força Nacional com o objetivo de isolar a área do leilão.

O confronto começou quando os manifestantes se aproximaram da linha estabelecida como limite para o trânsito de pedestres e uma das grades do bloqueio tombou.

Após a série de bombas e disparos, o grupo voltou a se reagrupar diante da barreira de segurança.

Segundo a assessoria de comunicação do Ministério da Justiça, os agentes da Força Nacional lançaram inicialmente bombas de efeito moral e, na sequência, gás lacrimogêneo.

Um coquetel molotov já teria sido lançado na direção dos policiais, de acordo com informação do Ministério da Justiça.


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