O Tesouro Nacional fez nova emissão de dívida pública em favor da CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), usada para bancar a redução de tarifas de energia elétrica anunciada no início do ano pelo governo.
Segundo o "Diário Oficial da União" desta quinta-feira o reforço no fundo setorial foi de cerca de R$ 2,35 bilhões em LTN (Letras do Tesouro Nacional), parte com vencimento em janeiro de 2015 e parte a vencer em janeiro de 2017.
A autorização legal para o Tesouro se endividar em favor da CDE foi dada por medida provisória de maio deste ano que garantia a redução na conta de luz.
O reforço ao fundo setorial já teve um impacto de ao menos R$ 6,37 bilhões na dívida pública desde julho, quando efetivamente começaram as emissões.
Esse é o valor considerando-se o preço dos papéis no momento da emissão e, portanto, sem levar em conta a remuneração por eles gerada a partir de então.
Os aportes são considerados gastos e afetam o cumprimento da meta de superavit primário do setor público, fixada em R$ 110,9 bilhões para 2013.