Presente no Brasil há uma década, a Mattel não faz parte da Abrinq (Associação Brasileira dos Fabricantes de Brinquedos), associação de classe que faz a defesa da proteção comercial para a indústria nacional contra os brinquedos importados.
Produtos Fisher-Price serão feitos no país
"Nunca fomos convidados [para fazer parte da Abrinq]", diz o presidente da Mattel, Ricardo Ibarra.
Por não fazer parte da associação, a Mattel é excluída da maior feira de brinquedos do país, a Abrin, organizada todos os anos pela Abrinq.
Mas isso não impede as bonecas Barbie e Monster High e os carrinhos Hot Wheels de participarem da festa. Essas marcas frequentam os estandes das dezenas de fabricantes que as licenciam.
MERCADO NACIONAL
Segundo a consultoria alemã GfK, o mercado brasileiro de brinquedos movimentou R$ 4,82 bilhões no ano passado, alta de 15,6% ante o ano anterior. Videogames não entram nessa conta.
Desse total, 24,5% correspondem a licenciamentos de marcas.
Em valor de venda para o varejista, só metade dos produtos que estampam as marcas da Mattel nas lojas do país é brinquedo. A outra metade é produto de consumo, como mochilas, roupas e maquiagem. (MARIANA BARBOSA)