Folha de S. Paulo


Petrobras garante presença na Bacia de Potiguar, no RN, em leilão da ANP

Pela primeira vez na 11ª rodada de licitações da ANP (Agência Nacional de Petróleo), que ocorre nesta terça-feira (14), a Petrobras adquiriu blocos de exploração sozinha.

A estatal comprou dois ativos na Bacia Terrestre de Potiguar, localizada no Rio Grande do Norte. Até então, a empresa só tinha entrado no leilão com participação minoritária em outros consórcios.

A Petrobras pagou R$ 1,4 milhão por dois blocos no setor SPOT-5. A área da Bacia Terrestre de Potiguar licitou 20 blocos, dos quais 14 foram vendidos.

A bacia de Potiguar licitou ainda 10 blocos no mar, dos quais quatro foram arrematados. O total arrecadado na região, que inclui terra e mar, foi de R$ 127,6 milhões.

A estatal foi superada nas ofertas em terra pela estreante com sede em Bermudas Geopark, que ficou com cinco blocos, por R$ 3 milhões. A brasileira UTC óleo e gás levou três blocos e a também nacional Imetame ficou com um bloco no setor SPOT-5.

Na mesma bacia, o setor SPOT-T3 teve dois blocos adquiridos pela canadense Irati e um pela Imetame. Ambas foram credenciadas como operadoras C, que só podem adquirir blocos em terra.

OFFSHORE

Na sessão no mar da Bacia de Potiguar, o maior lance foi dado pela Exxon Mobil em parceria com a OGX. As duas empresas ofereceram R$ 81,8 milhões pelo bloco POT-M-762. O consórcio é dividido igualmente pelas duas empresas

A OGX arrematou sozinha, por R$ 20 milhões, um segundo bloco. A Petrobras também adquiriu um bloco por meio de consórcio com a Petrogal (20%) e BP (40%). A estatal terá 40% da sociedade.

Ao todo, a parte marítima arrecadou R$ 119 milhões, com investimentos previstos de R$ 216,2 milhões


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