Folha de S. Paulo


Empreendedores querem usar vitrine de eventos esportivos para crescer

Escolas de línguas customizadas para atender de restaurantes a hospitais, franquias que vendem produtos nacionais e parques ecológicos para turistas.

Pequenas empresas embolsam R$ 100 milhões com Copa de 2014

Esses são exemplos de algumas das oportunidades que pequenos empreendedores encontraram em serviços, comércio e turismo para aproveitar a Copa.

Em Canela (RS), a Flor do Vale fez sua expansão em uma área de mata nativa para, além de vender, mostrar a produção de cachaças artesanais. Em 2012, foram 40 mil visitantes e 11 mil litros de bebida fabricada --exportada até para a China.

"Somos alambique, com a oferta de produtos, e parque ecológico, com restaurante e área de lazer", diz Antônio Cardoso Jr., gestor de desenvolvimento. De dois funcionários em 2005, a empresa passou para dez. Fechou parceria com escolas de idiomas da região para terceirizar o atendimento a estrangeiros que devem passar pelo local em 2014.

No Rio, a Business Language, aberta em 2005 para ensinar executivos de multinacionais, criou cursos para equipes de hospitais a camareiras que vão lidar com turistas durante os eventos.
Rodrigo Amaral, dono do negócio, prevê expansão de 50% no número de alunos (hoje, 200). "Nosso faturamento, de cerca de R$ 35 mil mensais, deve triplicar."

Para a MegaMatte, rede com 105 lojas em quatro Estados, a Copa traz desafios, além do lucro. "A participação nos eventos não deve se ater a tirar uma 'casquinha'. A ideia é fortalecer a marca na vitrine da Copa", diz Rogério Gama, diretor.


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