Folha de S. Paulo


Receita por passageiro da Gol sobe 16% em março e 12% no trimestre

A receita por passageiro ponderada por quilômetro rodado (Prask, na sigla em inglês) da Gol subiu 16% em março e 12% no primeiro trimestre na comparação com o mesmo período do ano passado.

"A estratégia de redução da capacidade completa um ano e esse é o quinto mês de aumento consecutivo de dois dígitos no indicador", informou a companhia em comunicado.

Gol estima queda de 7% na oferta doméstica de assentos em 2013

A oferta total de assentos nos voos domésticos operados pela companhia caiu 15,7% nos três primeiros meses de 2013, superando o recuo na demanda, de 15,5%. Com isso, a taxa de ocupação ficou praticamente estável, em 68%.

No mercado internacional, por sua vez, a oferta subiu 34%, bastante acima do avanço da demanda, de 21,1%. A taxa de ocupação recuou 6,5 pontos percentuais, para 61,2%.

Com isso, a oferta total caiu 11,9%, enquanto a demanda recuou 12,8%, reduzindo a taxa de ocupação média dos voos em 0,6 pontos percentuais, para 67,3%.

A Gol informou ainda que o yield, índice que baliza o reajuste de passagens, aumentou 13% no primeiro trimestre de 2013, ficando entre R$ 0,21 e R$ 0,22. O preço do combustível teve variação semelhante no período e encerrou março entre R$ 2,40 e R$ 2,45.

Apu Gomes - 25.jun.12/Folhapress
Avião da Gol decola em meio a neblina no aeroporto de Congonhas; companhia teve prejuízo de R$ 1,5 bi em 2012
Avião da Gol decola em meio a neblina no aeroporto de Congonhas; companhia teve prejuízo de R$ 1,5 bi em 2012

2012

A Gol viu o seu prejuízo dobrar no ano passado depois de fechar o quarto trimestre com perdas de R$ 447,1 milhões em meio a alta nos custos de combustível e gastos adicionais com o fim das operações da Webjet.

O resultado do grupo ficou negativo em R$ R$ 1,5 bilhão no ano passado apesar do avanço de 7,5% nas receitas no período, para mais de R$ 8 bilhões. Em 2011, o prejuízo havia sido de R$ 751,5 milhões.

Segundo a companhia, os custos adicionais somaram R$ 197 milhões no quarto trimestre. Nos últimos três meses do ano, houve piora também no resultado financeiro, que ficou negativo em R$ 128 milhões.

Se desconsiderados esses itens, o prejuízo operacional ajustado foi de R$ 160,9 milhões no período. Em 2012 como um todo, a perda operacional ajustada ficou em R$ 708,9 milhões.

De acordo com a companhia, o aumento na despesa com combustível em R$ 680 milhões representou 95% da perda operacional.


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