A BP Energy do Brasil é a segunda empresa a desistir de participar da 11ª rodada de licitações de áreas de petróleo do governo brasileiro, marcada para os dias 14 e 15 de maio, no Rio de Janeiro.
A empresa não informou o motivo da desistência e nem a agência divulgou a razão. A BP Brasil havia manifestado intenção de participar do leilão junto com a britânica BP Exploration. A ANP não soube informar se a BP britânica também desistiu da disputa.
Leilão de petróleo da ANP atrai 19 novas empresas para o Brasil
A primeira empresa que havia anunciado desistência foi a Cisco Oil and Gas, segundo ata da comissão especial de licitação da ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
Ontem, a ANP habilitou mais 13 empresas, subindo para 25 o número de interessadas que já entregaram documentação e pagaram a taxa de participação.
Ao todo, 71 empresas manifestaram intenção de participar do leilão, mas só estarão aptas a fazer ofertas as que depositarem garantias até o dia 26 de abril.
Ontem, foram habilitadas como operadoras A, que podem operar em todas as áreas, inclusive águas profundas, as empresas BHP Biliton, Total, ConocoPhillips, Sinochem, Inpex e JX Nippon Oil & Gas.
Como operador B, que permite a disputa por áreas em águas rasas ou em terra, foi habilitada a Companhia Espanhola de Petróleos, estreante em leilões do Brasil.
Seis empresas foram habilitadas como operadoras C, que disputarão ativos em terra: G3 Óleo e Gás, Gran Tierra, 1949 Extração de Petróleo, PetroRecôncavo, Nova Petróleo e Sabre Internacional.
A agência já havia habilitado Shell, OGX, Queiroz Galvão, Repsol Sinopec, BG, Premier Oil, Murphy E&P, Alvopetro, Woodside e Ouro Preto Óleo e Gás.
O leilão da ANP vai ofertar 289 blocos em 11 bacias sedimentares.