Folha de S. Paulo


56,1% das mulheres trabalharam em 2012 em SP, diz pesquisa

O número de mulheres, com idade economicamente ativa, que trabalham na região metropolitana de São Paulo aumentou para 56,1% em 2012.

No ano anterior, esse total era de para 55,4%. Já no caso dos homens, o indicador ficou praticamente estável. Passou de 71,3% em 2011 para 71,5% no ano passado.

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Os dados divulgados nesta quarta-feira (6) são de uma pesquisa da Fundação Seade em parceria com o Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos).

DESEMPREGO

A taxa de desemprego total feminina na região metropolitana de São Paulo permaneceu estável em 12,5%, após oito anos consecutivos de redução.

De acordo com o Dieese, em nota, a taxa ficou estável porque o número de postos de trabalho criados foi equivalente ao número de mulheres que entraram no mercado de trabalho.

Para os homens, a taxa de desemprego aumentou de 8,6% para 9,4%, entre 2011 e 2012.

A geração de novas oportunidades de trabalhos foi mais intensa para as mulheres do que para os homens.

Entre as mulheres, cresceu o número de ocupações principalmente nos Serviços.

CARTEIRA ASSINADA

A formalização das relações de trabalho continuou se ampliando para ambos os sexos, mas de forma mais intensa para as mulheres, em especial nas ocupações com carteira de trabalho assinada no setor privado e, em menor intensidade, no setor público.

Entre os homens, essa expansão deve-se unicamente ao pequeno aumento do contingente com carteira assinada no setor privado.

O aumento do contingente de trabalhadores com vínculos formais elevou o rendimento médio real por hora tanto para as mulheres (5,8%) quanto para os homens (5,2%).

Esse desempenho pouco alterou a diferença entre os dois segmentos: em 2011, os valores médios recebidos pelas mulheres correspondiam a 76,6% dos obtidos pelos homens e, em 2012, essa proporção passou para 77%.


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