Folha de S. Paulo


Produção do setor de camarões teve seu auge em 2003

A carcinicultura (criação de camarões em viveiros) atingiu o ápice da produção e das exportações no Brasil em 2003, mesmo ano em que o então presidente Lula criou a Secretaria Especial de Aquicultura e Pesca.

Camarão argentino, mais barato, deve chegar ao Brasil
Camarão nacional não é mais produto de exportação

A secretaria virou ministério em 2009. Com 505 servidores atualmente, o orçamento proposto é de
R$ 661,2 milhões.

Apesar de avaliar a pasta como importante para o setor, a Associação Brasileira de Criadores de Camarão diz que tem faltado apoio do governo à atividade.

Segundo Rocha, o setor carece de licenças ambientais, financiamentos, assistência técnica e de desoneração de tributos e custos trabalhistas. Para ele, a pasta não consegue fazer com que os projetos decolem.

O ministério rebate. "O governo tem feito todo esforço para apoiar o desenvolvimento do setor", afirmou, em nota. Entre os projetos de incentivo à atividade, a pasta cita o Plano Safra da Pesca e Aquicultura, lançado em 2012.

O ministério diz que apenas no ano passado assinou dois acordos com a ABCC para apoiar a carcinicultura no Nordeste, no valor de R$ 1,3 milhão.

Desde 2006, diz ter investido mais de R$ 6,5 milhões de forma direta em pesquisa e fomento da atividade.


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