Folha de S. Paulo


Fusão é saída para desafio na aviação, diz executivo

Prestes a tomar uma decisão sobre uma fusão com a US Airways, que criaria a maior aérea do mundo, o presidente da American Airlines, Thomas Horton, afirma que a consolidação tem sido a resposta para os desafios da aviação civil.

"[Consolidação] Significa alocação de capacidade e precificação mais racionais", diz ele. A racionalização, por sua vez, permite que as empresa lidem melhor com o aumento de custos do setor.

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Um dos grandes desafios das companhias aéreas hoje é reduzir o consumo de combustível, um dos principais custos.

Devido a restrições legais dos países sobre participação de estrangeiros no setor, as principais companhias têm firmado joint-ventures para operação internacional.

No caso da American, a parceira na Europa é a British Airways e na Ásia, a japonesa JAL.

ALIANÇAS

A companhia pretende ampliar as parcerias na América Latina e aguarda o acordo de "open skies" (nos quais não há limite de voos entre países) com os EUA entrar em vigor.

O acordo foi firmado em 2011 e prevê implantação de "céus abertos" em etapas, entre 2014 e 2015.

Enquanto se prepara para dar passos maiores no Brasil, A American fez em dezembro um acordo de compartilhamento de voos com a TAM. O acordo já foi aprovado pelos reguladores dos EUA, mas espera decisão da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

A American está "otimista" com a saída da TAM da Star Alliance, determinada pela justiça chilena após a união com a LAN.

A empresa brasileira pode passar a integrar a One World, aliança da American e da LAN, ou não participar de nenhuma aliança de companhias aéreas.

(MARIANNA ARAGÃO)


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