Folha de S. Paulo


Em dois anos, Mitsubishi quer dobrar produção em cidade de Goiás

Até 2014, a unidade de Catalão da montadora japonesa Mitsubishi deve produzir 400 veículos diários --quando chegou ao Brasil, em 1998, eram 15 veículos.

Mineração e indústria impulsionam Catalão

Edson Silva/Folhapress
Tratores da John Deere em Catalão, Goiás, no mesmo distrito industrial onde a fábrica da Mitsubishi foi implantada
Tratores da John Deere em Catalão, Goiás, no mesmo distrito industrial onde a fábrica da Mitsubishi foi implantada

A meta representa dobrar a produção atual: hoje, são 200 veículos, entre as caminhonetes L200 Triton, Pajero TR4 e Pajero Dakar. Neste mês, deve começar a montar o modelo ASX. Outros três devem vir ainda neste ano.

A montadora está instalada no distrito industrial da cidade, ao lado de cerca de 50 empresas como a fabricante de tratores John Deere.

Única empresa que não pertence à montadora japonesa fora do Japão, a Mitsubishi Motors Corporation Automotores do Brasil é constituída por capital 100% brasileiro. Foi a primeira montadora a se instalar no Centro-Oeste, atraída pelas políticas de incentivos fiscais concedidos às empresas que se fixam em Goiás.

Para implantar sua fábrica em Catalão, a Mitsubishi levou em conta o fundo de participação e fomento à industrialização, o fundo constitucional do Centro-Oeste e o programa de desenvolvimento industrial de Goiás.

Também pesaram na decisão o elevado índice de venda de veículos 4x4 na região e a localização privilegiada.

A cidade fica próxima a grandes regiões produtoras de grãos e de gado e possui boa malha rodoferroviária que facilita o abastecimento e o escoamento da produção.

Segundo a Mitsubishi, a boa escolaridade dos trabalhadores também foi um fator para definir a instalação.

Além de fabricar veículos, a unidade de Catalão submete os modelos importados ao processo de nacionalização.


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