Folha de S. Paulo


Violência, acidente e tráfico preocupam os moradores de Cascavel

Nem tudo é bonança em Cascavel. O município ainda tem alguns resquícios de velho oeste, como o assassinato de um policial federal na frente da mais conhecida casa noturna da cidade no penúltimo sábado.

O suspeito, que está preso, é de uma conhecida família cascavelense.

O tráfico de drogas também é forte na cidade. A maioria dos detentos está presa por tráfico ou crimes ligado ao tráfico, como assassinatos de acerto de contas ou roubos para compra de droga.

No início da década, uma onda de violência propagada por jovens de classe média, em sua maioria estudantes universitários, também incomodou –a ponto de ocorrer movimentos cobrando paz e segurança após o espancamento de um adolescente skatista em um domingo à tarde em uma rua que era point do jovens na época.

Outro problema antigo são os acidentes de trânsito. As largas ruas da cidade são um estímulo para jovens rodarem em alta velocidade depois da balada em um município onde a lei seca não existe.

A frota da cidade cresceu a taxas superiores a 7% ao ano de 2006 a 2010, ano com 157 mil veículos cadastrados e quando 3.555 acidentes deixaram 1.903 vítimas, sendo dez fatais, segundo o Detran-PR.

A prefeitura trabalha para diminuir esses números com alterações viárias e radares de velocidade.


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