Folha de S. Paulo


Coleção traz pré-rafaelismo às bancas

No domingo (17), a Coleção Folha O Mundo da Arte traz em seu 27º exemplar o pré-rafaelismo, movimento criado por um grupo de artistas ingleses no século 19.

A semente foi plantada pelo pintor Ford Brown em 1843, quando trouxe de uma viagem à Antuérpia e Paris uma revolução estética.

Como os pintores góticos anteriores à arte clássica do Renascimento, e ao pintor renascentista Rafael, Brown tinha atenção ao detalhe.

Ele não conseguiu chamar atenção de público ou crítica, mas influenciou artistas como Gabriel Rossetti, William Holman Hunt e John Millais.

Incomodados com as regras neoclassicistas empregadas na Academia de Artes Inglesa, eles adotaram como referência a iconografia medieval dos artistas do século 15.

Assim, os admiradores de Shakespeare criaram uma irmandade, a Pre-Raphaelite Brotherhood, que incluía em suas obras as iniciais P.R.B.

Eles foram reprimidos pelo conservadorismo inglês. Mas venceram a batalha com a ajuda do teórico John Ruskin.

O trio ganhou cerca de 12 milhões de libras (R$ 54 milhões) com vendas de obras como "Ofélia" (Millais), "O Sonho de Dante" (Rosseti) e "A Luz do Mundo" (Hunt).

Reprodução
"Ofélia", de John Millais

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