Com nove indicados em onze categorias, o Brasil é líder no Emmy Internacional, premiação realizada nos EUA que terá seus vencedores anunciados nesta segunda (20). Dezoito países participam.
A Globo tem seis indicações, mas seu favoritismo é questionável, pois a emissora é parceira da premiação e muitas redes brasileiras sequer inscrevem seus produtos.
A emissora emplacou as novelas "Velho Chico" e "Totalmente Demais", além de "Tá No Ar", série de Marcelo Adnet e Marcius Melhem que concorre como comédia.
A série "Justiça" (Globo, 2016), cujos episódios focavam em crimes, julgamentos e prisões, acabou saindo na frente, com duas indicações. Concorre por melhor série dramática e também rendeu a Adriana Esteves indicação na categoria de melhor atriz.
Júlio Andrade, por sua atuação em "1 Contra Todos", concorre em uma das poucas categorias que a Globo não abocanhou. A série de oito episódios produzida pela Fox e a Conspiração tem como protagonista um homem condenado por tráfico. Dá volume às narrativas policiais ou com foco na Justiça e no sistema prisional brasileiros.
É o caso de "Alemão", filme de 2014 reeditado para a TV, com exibição na Globo no ano passado. Concorre na categoria filmes para TV/minisséries. Mostra conflito entre o tráfico e forças policiais.
"Portátil", espetáculo teatral filmado pelos humoristas do Porta dos Fundos, e "Crime Time", série curta para celulares, fecham a representação brasileira.
Neste ano, duas das reuniões realizadas na etapa de seleção dos finalistas ganharam teto em sedes da Globo –no Brasil e em Nova York. A votação tem a participação de 600 profissionais, e a emissora divulga a marca "vencedor(a) do Emmy" em comerciais de séries e novelas.