Folha de S. Paulo


Arte bizantina é tema do 21º volume da Coleção Folha O Mundo da Arte

No domingo (5), a Coleção Folha O Mundo da Arte leva às bancas seu 21º volume, sobre a arte bizantina.

Embora não tenha sido originalmente criada pelos bizantinos, a arte que se desenvolveu nos anos do império tem personalidade única.

Formada no século 4, a partir da união de elementos antigos, orientais e cristãos, a arte bizantina era essencialmente religiosa; igrejas e mosteiros eram muito decorados e mesclavam traços do Ocidente e do Oriente.

Os mosaicos eram o tipo de decoração favorita. Apesar da depredação e do desgaste que sofreram com os anos, alguns ainda produzem grande efeito, como o do "Bom Pastor", no Mausoléu de Gala Placídia, em Ravena, Itália.

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Pintura 'Madonna e Criança', do artista italiano Berlinghiero
Pintura 'Madonna e Criança', do artista italiano Berlinghiero

No século 9, houve um florescimento da arte, impulsionado pelo apogeu, inclusive intelectual, do Império Bizantino. Constantinopla tinha uma universidade onde se ensinava filosofia, retórica e matemática.

Dois séculos depois, a arte bizantina ganhou natureza mais monástica, em consequência dos conflitos existentes entre o Império e os invasores árabes.

No século 13, incêndios consumiram Constantinopla, que teve maravilhas saqueadas pelos cruzados. A arte se enfraqueceu ao longo do declínio do Império, e, nos cem anos seguintes, sua capital já mostrava poucos sinais da antiga glória.


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