Folha de S. Paulo


Cantora Célia, de 'Adeus, Batucada', morre em São Paulo, aos 70 anos

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A cantora Célia
A cantora Célia

A cantora Célia, que despontou na década de 1970 interpretando sambas com sua voz grave, morreu na noite de sexta (29), aos 70 anos, em São Paulo. Ela estava internada havia um mês para tratar um câncer.

A informação foi publicada em seu perfil numa rede social.

Nascida em 1947 em São Paulo, Célia Regina da Cruz despontou no programa "Um Instante, Maestro", apresentado por Flavio Cavalcanti, em 1970.

No ano seguinte, gravou seu primeiro disco, "Célia", que trazia uma versão de "Adeus, Batucada", canção já gravada por Carmen Miranda.

Célia gravou outros dois discos mais conhecidos na década, em 1972 e 1975, ambos batizados com seu nome. No último, consta uma versão sua para "Onde Estão os Tamborins", que também se tornou célebre.

A intérprete gravou composições de Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Lô Borges, Francis Hime e Ivan Lins.

As décadas de 1980 e 1990 não foram tão prolíficas para a cantora, que viu sua popularidade cair nesses anos.

Nos últimos dez anos, a cantora voltou a ganhar algum destaque com o lançamento de "Faço no Tempo Soar minha Sílaba", lançado em 2007. Nos trabalhos seguintes, gravou músicas de Sérgio Sampaio, Adriana Calcanhotto e Taiguara.

Seu último disco saiu em 2015. Antes de morrer, ela preparava um DVD comemorativo.

O velório será realizado no Cemitério do Araçá, em São Paulo, neste sábado (30) até 15h. Seu corpo será cremado.

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