Folha de S. Paulo


Rusga no Guns N' Roses ficou evidente em sua 1ª vinda ao Brasil, em 1991

Divulgação
Guns N' Roses faz show que integra o São Paulo Trip
Guns N' Roses faz show que integra o São Paulo Trip

Pela quarta vez no evento, o Guns N' Roses fechará este sábado (23) no Rock in Rio. Porém apenas na primeira vinda, em 1991, o trio principal do grupo de Los Angeles subiu junto ao palco carioca, como fará nesta noite.

Slash saíra em 1996, e Duff McKagan, em 1997. As outras vindas da banda de Axl Rose ao Rock in Rio foram em 2001 e 2011. O trio voltou a tocar junto no ano passado.

Segundo o jornalista Mick Wall, os dois shows no evento de 1991 teriam sido o início do fim da banda como ela era conhecida. É o que descreve em "Guns N' Roses - O Último dos Gigantes", lançado em junho no Brasil (Globo Livros).

Diante de um Maracanã lotado com mais de cem mil pessoas, teria ficado evidente a falta de entrosamento.

O Guns havia tido uma ascensão meteórica e vivia seu auge, em meio às gravações do terceiro álbum, "Use Your Illusion", lançado meses depois, com a química entre os integrantes já desgastada. No Brasil, escreve Wall, "tudo ficou bastante estranho".

Aqueles seriam os primeiros shows com o baterista Matt Sorum substituindo Steven Adler e o novo tecladista, Dizzy Reed.

Apesar de aclamado pela crítica local, ali o grupo se deu conta claramente dos conflitos que levariam à troca de integrantes –e do comportamento cada vez mais problemático de Axl Rose.

Na volta a Los Angeles e ao estúdio de gravação, diria Slash a Wall, "a diferença crescente" entre o guitarrista e Axl Rose "ficou bem grande". A partir de então, a situação entre eles se tornaria "apenas tolerável".


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