Folha de S. Paulo


Livro fala sobre Bill Evans, que fez som sublime sem negar as raízes do jazz

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Volume 20 da Coleção Folha 'Lendas do Jazz
Volume 20 da Coleção Folha 'Lendas do Jazz'

O trompetista Miles Davis (1926-1991), além de provavelmente ser o maior músico da história do jazz, deixou contribuição importante ao gênero no apadrinhamento de exímios instrumentistas.

Esteve sempre aberto a novos talentos no mesmo palco. A lista de suas "descobertas" é enorme, mas bastaria o nome do pianista Bill Evans para justificar sua importância.

Evans (1929-1980) entrou para o sexteto de Miles em 1958 e logo sacudiu a cena com estilo límpido, melódico. Tocou em "Kind of Blue" (1959), obra-prima de Miles.

Discípulo da beleza, faria carreira indo contra a corrente dos colegas, que desejavam romper o estabelecido, inovar o jazz em sua essência.

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Volume 20 da Coleção Folha 'Lendas do Jazz
Volume 20 da Coleção Folha 'Lendas do Jazz'

O volume número 20 da Coleção Folha Lendas do Jazz, que vai para as bancas no próximo dia 30, fala da vida e da obra de Evans, que marcou seu nome entre os gigantes do gênero desenvolvendo momentos sublimes, mas sem desfigurar a linguagem tradicional do jazz.

O próprio pianista reconheceu a influência dos compositores clássicos em sua obra. Evans executava com prazer longas peças de Debussy, Bach, Ravel, Brahms e Mozart, entre outros.

Intelectual, adorador de literatura e filosofia, Evans não escapou das drogas pesadas, e sua morte, aos 51 anos, é creditada aos excessos.

Um gênio. Basta conferir em "Waltz for Debby" (1962).


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