Folha de S. Paulo


Livro da Coleção Folha reúne cores vívidas de Van Gogh e Gauguin

Divulgação
Tela 'Noite Estrelada', obra do pintor Vincent Van Gogh
Tela 'Noite Estrelada', obra do pintor holandês Vincent Van Gogh

O pós-impressionismo e seus artistas são tema do quarto livro da Coleção Folha O Mundo da Arte, que chega às bancas no domingo (9).

Talvez a forma mais fácil de falar sobre o pós-impressionismo seja por meio de seus pintores. Mesmo quem nunca ouviu sobre o movimento, já viu obras de Vincent van Gogh, Paul Cézanne, Paul Gauguin e Henri de Toulouse-Lautrec.

Van Gogh provavelmente tenha se tornado o mais popular deles por suas telas de cores vibrantes –como a obra "Girassóis"– e também pela vida pessoal dramática: num surto, o holandês cortou parte de sua orelha; mais tarde, tirou a própria vida.

Cézanne deixou muitas obras icônicas como "Uma Olympia Moderna" e "Pierrô e Arlequim", mas, mais do que isso, abriu caminho para o cubismo e a arte do século 20 ao se afastar de seus colegas impressionistas –que enfatizavam o instante e a atmosfera da cena– para se dedicar à análise das formas.

Gauguin também foi inovador ao buscar uma nova linguagem. Ele desenvolveu o "cloisonnisme", que se traduziu em pinturas sintéticas com áreas de cor pura e planas, circunscritas por contornos escuros. Além disso, o artista procurou pintar composições decorativas, em que forma e cor são equilibradas, o que não necessariamente acontece na natureza.

O livro traz ainda um resumo da obra de Toulouse-Lautrec. O artista, que se sentia rejeitado pela deficiência física congênita e pelas sequelas que carregava de um acidente, expressou sua dor retratando seus vícios e de outros marginais da sociedade que viviam nos cabarés de Paris. Parte de sua obra pode ser vista em mostra no Masp, em São Paulo, que fica em exposição até o dia 1º de outubro.


Endereço da página:

Links no texto: