Folha de S. Paulo


Saxofonista John Coltrane é homenageado na Coleção Folha

Michael Ochs/Getty Images
O saxofonista norte-americano John Coltrane (1926-1967) durante apresentação na Alemanha Ocidental em 1959
O saxofonista norte-americano John Coltrane durante apresentação na Alemanha Ocidental em 1959

"A Love Supreme", álbum lançado em 1965 pelo saxofonista americano John Coltrane (1926-1967), segue influenciando gerações. Uma incomparável combinação de virtuosismo jazzístico com a pregação da força do amor.

De certa forma, é um símbolo da obra de Coltrane, conduzido por motivações espirituais desde seu começo, no bebop. Depois ele passaria pelo hard bop e chegaria, nos anos 1960, a uma incursão sublime na vanguarda do free jazz. Essa trajetória é contada no volume 16 da Coleção Folha Lendas do Jazz, que chega às bancas no dia 2 de julho.

Antes de se firmar como solista, ele tocou ao lado de gigantes. Entrou na big band do trompetista Dizzy Gillespie. Depois, em 1955, foi recrutado para o novo grupo de Miles Davis, que incluía Red Garland (piano), Philly Joe Jones (bateria) e Paul Chambers (baixo).

O Miles Davis Quintet fez gravações em 1956 das quais saíram quatro álbuns fundamentais na história do jazz: "Relaxin' with Miles Davis Quintet", "Workin' with...", "Steamin' with..." e "Cookin' with...". Com Miles, gravou também "Kind of Blue" (1959), disco mais aclamado da história do gênero.

Nos anos 1960, Coltrane somou outras obras irretocáveis a sua discografia, como "Giant Steps" e "Ascension".


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