Pensar na história da arte é pensar na história da humanidade. E a nova Coleção Folha O Mundo da Arte proporcionará uma viagem pelo fazer artístico do homem, mostrando suas reações, questionamentos e transformações por cada época.
A série chega às bancas no domingo (25) com dois volumes: "Impressionismo" e "Romantismo". São movimentos notáveis do século 19, quando a arte se transformou com rapidez, promovendo uma profusão de estilos.
A riqueza de manifestações atingiu as artes em geral, que foram impactadas pela modernização, por guerras e pela industrialização.
"A modernidade alterou a relação do homem com o tempo e o espaço, e a arte de vanguarda traz novas proposições temporais e espaciais. Ela abre para múltiplas possibilidades expressivas", explica Maria Carolina Duprat, professora de história da arte e curadora da coleção.
Uma dessas novas formas de expressão foi o impressionismo. O primeiro volume da coleção mostra como artistas como Monet, Degas e Cézanne chocaram o público e a crítica ao romper com a pintura acadêmica e priorizar a luz, a atmosfera e aquilo que se via, mais do que o que fora ensinado.
"O impressionismo colocou o homem em contato com a efemeridade da vida, com a passagem das horas, com o instante", diz Duprat.
Algumas décadas antes, o romantismo, objeto do segundo exemplar da coleção, travou uma luta para ser reconhecido ao se colocar contra a razão neoclássica –que estabelecia um padrão de representação universal– e se voltar à subjetividade.
"O romantismo se volta para a subjetividade do homem. O sentimento, a emoção, a pequenez do homem diante do mundo. A necessidade expressiva de cada um", comenta Duprat.
Essa necessidade pode ser vista nas obras de William Blake, Eugène Delacroix, Francisco de Goya y Lucientes e John Constable.
O romantismo extrapolou os limites das galerias e chegou ao cotidiano das pessoas, com mudanças profundas em design de interiores, vestuário e penteados.
Confira os temas e datas pelo site da Coleção Folha - O Mundo da Arte.