Diretor dos renomados filmes "O Silêncio dos Inocentes" e "Filadélfia", Jonathan Demme morreu nesta quarta-feira (26), em Nova York, aos 73 anos.
Segundo seu assessor, Leslee Dart, a causa da morte foi um câncer no esôfago e complicações de doenças cardíacas. De acordo com a publicação, o diretor já tinha tratado da doença em 2010, mas ela reapareceu em 2015 e sua condição se deteriorou nas últimas semanas.
O cineasta criou uma obra que inclui filmes de ficção, de dramas a comédias, e documentários, com roteiros originais, adaptações e refilmagens.
Nascido em Long Island, Demme estreou no cinema na produção "Águias em Duelo", de Roger Corman. Logo depois ele começou a fazer seus próprios filmes pela produtora de Corman.
Demme venceu o Oscar (1992) e o Festival de Berlim (1991) na categoria de melhor diretor com o longa "O Silêncio do Inocentes". O longa, que recebeu outros quatro prêmios da Academia, é um suspense baseado no livro de Thomas Harris e originou outras obras a partir de seu personagem principal, Hannibal Lecter, vivido por Anthony Hopkins.
Ele também dirigiu o filme "Filadélfia", de 1993, premiado com dois Oscar —um deles para Tom Hanks, ator que protagonizou a produção. Na trama, Hanks é Howard, um advogado que trabalha para um tradicional escritório na Filadélfia, do qual é demitido após descobrir ser portador do vírus da Aids.
O filme "Ricki and the Flash: De Volta Para Casa", com Meryl Streep, foi uma das últimas produções de Demme. Nele, Streep interpreta Ricki, uma estrela do rock que tenta se reconectar com a família após abandoná-los para se dedicar à carreira artística.
Demme deixa a mulher, a artista Joanne Howard, e seus três filhos.