Folha de S. Paulo


'A Bela e a Fera' quebra recorde e arrecada US$ 170 milhões nos EUA

"A Bela e a Fera", a mais recente adaptação de uma animação clássica com atores, arrecadou US$ 170 milhões em sua estreia neste fim de semana, estabelecendo novo recorde para uma estreia em março.

Nenhuma outra empresa pode igualar a sequência que a Disney está aproveitando atualmente, graças à uma série de aquisições multibilionárias que incluíram companhias do porte da Pixar, Marvel e LucasFilm.

"A Bela e a Fera" é outra parte da estratégia de marca da Disney. É a mais recente adaptação de um conto de fadas a chegar às telonas.

Outros filmes do lucrativo grupo incluem "Alice no País das Maravilhas", que obteve US$ 1 bilhão globalmente, "Cinderella", com receita de US$ 543,5 milhões e "Mogli - O Menino Lobo", lançado no ano passado e que obteve US$ 966,6 milhões após encerrar sua campanha. Novas versões de "Dumbo" e "Mulan" já estão sendo produzidas, conforme a Disney se compromete a criar versões com atores de suas principais propriedades de animação.

O mais novo conto de fadas conta a história de Bela, uma amante de livros francesa interpretada pela veterana dos filmes de Harry Potter Emma Watson, que ajuda a machucada Fera (interpretada por Dan Stevens, famoso por atuar em Downton Abbey), a sair de sua concha. No processo, ela quebra a maldição que transformou os habitantes do castelo da Fera em mobílias.

A refilmagem não estraga os elementos que tornaram o filme de 1991 tão amado. O diretor Bill Condon manteve o roteiro básico intacto, mostrando um pouco do passado de Bela. Todos os elaborados números musicais e os utensílios falantes não saíram barato.

O filme teve um orçamento de 160 milhões de dólares. O dinheiro deve voltar multiplicado após as vendas de ingressos serem computadas e novas linhas de roupas de princesa criadas para satisfazer novas gerações de fãs.


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