Marcelo Yuka, ex-baterista do Rappa, está internado desde o dia 8 de novembro na CTI do Hospital São Francisco na Providência de Deus, no bairro carioca da Tijuca, por conta de um quadro infeccioso. O hospital emitiu uma na tarde desta terça (23), afirmando que Yuka está lúcido e que seu quadro de saúde é estável.
A informação foi divulgada pela cineasta Daniela Broitman, diretora do documentário "Marcelo Yuka no Caminho das Setas", em uma publicação alarmante no Facebook.
Leo Pinheiro/Valor/Folhapress | ||
Marcelo Yuka, ex-baterista do Rappa, que está internado desde o início de novembro |
"O Marcelo Yuka está no CTI há duas semanas, em estado grave", escreveu Broitman, explicando que, apesar do músico não gostar de "ter sua dor exposta", resolveu divulgar a informação por acreditar que "a causa é muito maior do que qualquer melindre".
"A maioria de seus amigos não sabe que ele está nessa situação e eu não conseguiria avisar um a um, por isso tomei a liberdade de escrever", continuou. "Neste momento, o que ele mais precisa é de afeto, de amor e de preces. Precisa que os amigos próximos estejam com ele. Amanhã ele fará a terceira cirurgia desde que foi internado", disse, pedindo pensamento positivo e preces dos amigos.
O empresário do músico, Geraldinho Magalhães, confirmou a internação de Yuka, mas minimizou a situação e disse não ter conhecimento da suposta cirurgia pela qual o músico seria submetido nesta quarta (23).
"Houve uma precipitação de uma amiga que foi visitar e saiu mal impressionada. A condição do Marcelo é muito ruim, ele tem muitas limitações desde que ele sofreu aquele acidente, ele sofre por conta de sua condição de cadeirante, mas não é o fim da linha", disse Magalhães à Folha. "Vejo com naturalidade, ele é um cara que tem uma saúde frágil, mas não há nada de excepcional".
Magalhães já havia publicado uma nota sobre o assunto na mesma rede social, afirmando que o músico estaria se recuperando "muito bem". "Olhando para as próximas semanas, teremos promoções do lançamento do CD ["Canções para Depois do Ódio"], exposições de suas pinturas e show no Circo [Voadpr], seguido de turnê pelo Brasil".
Em novembro de 2000, o baterista foi baleado ao tentar impedir um assalto no Rio de Janeiro e ficou paraplégico.