Folha de S. Paulo


STF retoma julgamento e mantém decisão contra Ecad

Pedro Ladeira - 3.jul.2013/Folhapress
BRASILIA, DF, BRASIL, 03-07-2013, 19h30: A presidente Dilma Rousseff, juntamente com a ministra da Cultura Marta Suplicy, recebe cantores, entre eles Roberto Carlos, Erasmo Carlos, Caetano Veloso, Fafa de Belem, Carlinhos Brown, entre outros. Eles fazem pressao pra aprovacao de um projeto da criacao de um orgao que fiscalize do ECAD, que foi aprovado na CCJ do Senado hoje. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)
Dilma Rousseff (centro) e Marta Suplicy, então ministra da Cultura, durante encontro com artistas que apoiaram a lei para fiscalizar o Ecad, em 2013

O STF (Supremo Tribunal Federal) concluiu nesta quinta-feira (27) o julgamento de duas ações que questionavam a constitucionalidade da lei que retirou poderes do Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) e alterou a gestão de direitos autorais no Brasil.

O caso começou a ser analisado pelo tribunal em abril. Naquela ocasião, a maioria do Supremo já havia considerado que a legislação em vigor não agride a Constituição. O julgamento, porém, foi interrompido por um pedido de vista do ministro Marco Aurélio Mello, que só apresentou seu voto nesta quinta.

Marco Aurélio Mello foi o único a entender que as regras atuais são inconstitucionais. Votaram depois dele os ministros Ricardo Lewandowski e Dias Toffoli, que acompanharam a maioria. O decano, Celso de Mello, e Gilmar Mendes estavam ausentes.

Em abril, opinaram pela legalidade das mudanças o relator, Luiz Fux, Luiz Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Teori Zavascki, Rosa Weber e Cármen Lúcia.

A Lei dos Direitos Autoriais, sancionada há anos, transferiu para o governo a atribuição de supervisionar e regular as atividades do Ecad.


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