Folha de S. Paulo


crítica | filme na tv

Comédia de Hugo Carvana homenageia ofício do ator

Divulgação
Cinema brasileiro: o ator Tarcísio Meira (dir). em cena do filme
Gregorio Duvivier e Tarcísio Meira em cena do filme 'Não se Preocupe, Nada Vai Dar Certo!'

É difícil prever o que se vai encontrar num filme de Hugo Carvana. Tudo parece depender do seu estado de espírito naquele momento: sai uma beleza ou não sai.

"Não Se Preocupe, Nada Vai Dar Certo" (2011, FX, 18h55, 12 anos) começa por ter a boa ideia de usar Tarcísio Meira em um papel cômico. Ele é um velho trambiqueiro, uma espécie de malandro na linhagem de "Vai Trabalhar Vagabundo", o belo filme de estreia de Carvana como diretor.

Seu filho é vivido por Gregorio Duvivier, um comediante de "stand-up" que, em suas maratonas pelo país, recebe a proposta de ganhar uma bolada para representar o papel de um guru indiano.

Ao saber disso, o pai irá correr atrás dele em busca de uma boa oportunidade de "negócios".

Como se vê, proposta bem provocante que tem, por trás, outra ainda mais forte: o filme é uma homenagem à profissão do ator, àquele se faz passar por outro. Isto é: ao vigarista, ao malandro também.


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