Folha de S. Paulo


Corpo de Cauby segue para cemitério Congonhas, onde será enterrado

Enquanto parafusavam a tampa do caixão com o corpo de Cauby Peixoto, a empresária Nancy Lara, que vivia com o cantor morto neste domingo (15), aos 85 anos, foi a última a acariciar seu rosto e repetir o gesto sobre o vidro do esquife.

Segundos depois, por volta das 15h desta segunda-feira (16), o caixão saiu carregado por parentes e amigos do músico do salão nobre da Assembleia Legislativa paulista, onde ocorreu o velório. Fãs segurando discos de Cauby aplaudiram.

Parentes próximos e amigos subiram no carro de bombeiros junto ao corpo do cantor, que será levado para o cemitério Congonhas, na zona sul paulistana.

Entre os últimos a chegar ao velório, estavam o cantor Agnaldo Rayol, de óculos escuros, e o apresentador de televisão Leão Lobo.

Senhorinhas desesperadas para ver o ídolo se espremiam contra os cordões de segurança, tentando apontar celebridades no meio do alvoroço em torno do caixão. "É difícil, é difícil", consolava uma policial.

PNEUMONIA

Um dos maiores cantores brasileiros há quase sete décadas, Cauby estava internado desde o último dia 9 no hospital Sancta Maggiore, na zona oeste de São Paulo, com um quadro de pneumonia, informou sua assessoria.

No início de 2015, o cantor chegou a cancelar, devido a problemas de saúde, sua participação no espetáculo "Falando de Amor", em São Paulo.

Ao lado de Ângela, ele estava em turnê pelo Brasil com o show "120 Anos de Música". No repertório, baseado no disco "Reencontro", músicas que marcaram as trajetórias dos dois artistas, como "Vida de Bailarina", "Gente Humilde" e "Bastidores".

Eles fariam uma apresentação no Sesc, neste fim de semana, em ocasião da Virada Cultural na capital paulista.


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