Depois da intensa campanha de divulgação de "Star Wars: O Despertar da Força", o diretor J.J. Abrams voltou aos holofotes com "Rua Cloverfield, 10".
O filme, uma continuação do bem-sucedido filme-catástrofe cult "Cloverfield", de 2008, foi na contramão de Hollywood e apostou no efeito surpresa ao não ser divulgada pelo estúdio até poucos meses de seu lançamento.
"Ninguém estava contando com este filme e não havia nenhuma expectativa", disse Abrams à Reuters. "Tem sido divertido ver as pessoas reagirem com surpresa ao anúncio, ao invés de ficarem vagamente curiosas a respeito de algo que estará no calendário de lançamentos do ano que vem."
Até a divulgação inesperada do trailer, em janeiro, ninguém sabia sobre "Rua Cloverfield, 10". A estratégia é incomum na indústria, cujos estúdios promovem os filmes meses antes da estreia para gerar interesse e aumentar a renda nas bilheterias.
O próprio Abrams lançou um teaser para "O Despertar da Força", no qual assina roteiro e direção, um ano antes do lançamento do longa, em dezembro passado. O sétimo episódio da franquia "Star Wars" se tornou a terceira maior bilheteria de todos os tempos.
Produzido por Abrams e dirigido pelo novato Dan Trachtenberg, a trama de "Rua Cloverfield, 10" é ambientada alguns anos após os acontecimentos de "Cloverfield", no qual um grupo de amigos luta pela sobrevivência enquanto alienígenas gigantes atacam Manhattan.
Desta vez, a história gira em torno de Michelle (Mary Elizabeth Winstead). Após sofrer um acidente de carro, ela acorda presa em um porão desconhecido e escuta de seu captor (John Goodman) que todos no lado de fora estão mortos e que o cativeiro é a única forma de sobreviverem. Ela tenta se libertar, mas o dono da casa não está disposto a deixá-la ir embora.
A produção estreia nos cinemas brasileiros em 7 de abril.