Folha de S. Paulo


crítica FILME NA TV

Intuição de Walt Disney para fazer cinema é incontestável

Mary Poppins

Pode-se amar ou odiar Walt Disney. Mas sua intuição para o cinema e para seu público é incontestável. Em "Mary Poppins" (1964, livre, TC Cult, 19h25) preteriu estrelas da época em favor de uma tal Julie Andrews.

A Julie Andrews da época tinha um jeito de governanta boa para lidar com crianças difíceis –logo a seguir faria papel análogo em "A Noviça Rebelde" (1965).

Mas foi como a mágica preceptora Mary Poppins que ganhou seu Oscar. Mary é quem chega à residência de um banqueiro londrino com a missão de pacificar os filhos difíceis.

E os encanta. Com ela tudo é diferente, porque é a fantasia que ela instaura na casa. É bem o espírito Disney. Espírito este que significa oferecer à criançada o maravilhamento, bem antes de propor soluções morais.

Estas, por acaso, hoje estão em "Jerry Maguire" (1996, 14 anos, MaxPrime, 15h40), de Cameron Crowe.


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