Rodrigo Moura, diretor artístico do Instituto Inhotim há três anos, está deixando seu cargo. O megamuseu de arte contemporânea em Brumadinho, nos arredores de Belo Horizonte, confirma que o curador responsável por uma série de grandes projetos na instituição, como o recém-inaugurado pavilhão dedicado à obra de Claudia Andujar, não será mais o titular de sua área artística.
Antes de ser alçado à diretoria, substituindo a norte-americana Eungie Joo em 2013, Moura já havia trabalhado no museu por dez anos. Ele foi um dos pilares na formação do acervo que pertence ao empresário Bernardo Paz, dono do Inhotim, espaço que se tornou um dos maiores museus do mundo.
Uma reunião com Moura e os demais curadores do museu, o alemão Jochen Volz e o americano Allan Schwartzman, está marcada para depois do Carnaval. Nesse encontro, o museu espera definir um substituto para Moura e que rumos a instituição deve tomar.
| Gabo Morales/Folhapress | ||
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| O curador Rodrigo Moura, que está deixando a direção do Instituto Inhotim |
Enquanto não for nomeado um novo diretor artístico, Antônio Grassi, diretor executivo do Inhotim, vai assumir de forma interina o cargo deixado por Moura. De acordo com Grassi, a saída de Moura foi definida em comum acordo com o museu. Procurado, Moura não quis comentar a informação.
"Tem um acordo sendo conversado com o Rodrigo já tem um tempo" diz Grassi. "Ele fez um trabalho incrível em Inhotim. A gente agora vai ver quais serão os rumos a tomar. Isso foi acordado entre as partes, e o caminho vai ser esse. A gente vai fazer uma conversa."