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Veja a capa do novo disco de Rihanna, 'ANTI', exposta em galeria nos EUA

Carol Nogueira/Folhapress
Imagem da do novo disco de Rihanna,
Imagem da do novo disco de Rihanna, "ANTI", exibido em galeria de arte de Los Angeles

Rihanna revelou na noite de quarta-feira (7), em Los Angeles, a capa e o nome de seu novo disco, "ANTI". Este será o oitavo álbum de estúdio da cantora e será lançado no dia 20/11.

Ambos foram exibidos em uma galeria de arte no centro da cidade, a MAMA, em evento que contou com a presença da cantora, que falou sobre o novo trabalho.

Carol Nogueira/Folhapress
Rihanna em exposição numa galeria de arte de Los Angeles - Carol Nogueira/Folhapress)
Rihanna em exposição numa galeria de arte de Los Angeles

"Estou muito orgulhosa dessa capa. É minha favorita", disse ela sobre a arte, que traz uma foto sua aos 5 anos de idade, em seu primeiro dia de escola (hoje, ela tem 27).

A arte do disco foi criada pelo artista Roy Nachum e traz um poema escrito em braille. Rihanna e Nachum foram apresentados por um amigo, segundo ela, e ela logo se apaixonou pelo trabalho do artista.

Também em exposição na galeria, o título do disco ganhou a seguinte explicação: "Uma pessoa oposta a uma política, atividade ou ideia em particular" e " em sua colaboração com Roy Nachum, Rihanna mudou a história da capa de discos. Ao continuar seguindo seus instintos, seu trabalho se esforça para fazer um impacto ao fazer exatamente o oposto do que o público espera".

Leia abaixo a tradução do poema que está na capa do disco de Rihanna:

"Eu às vezes temo ser incompreendida.
É simplesmente porque o que eu quero dizer,
o que eu preciso dizer, não será ouvido.
Ouvido da maneira que eu mereço.
O que eu escolho dizer é de tal substância
que as pessoas não vão entender a profundidade da minha mensagem.
Então, minha voz não é minha fraqueza,
é o oposto do que os outros têm medo.
Minha voz é meu uniforme e minha armadura,
meu escudo, e tudo o que eu sou.
Eu vou respirar confortavelmente nela, até encontrar o momento de ficar quieta.
Eu vivo ruidosamente na minha cabeça, por tantas horas no dia.
O mundo soa como um alfinete caindo no chão comparado ao estrondo
que martela as paredes do meu crânio.
Eu vivo, amo, odeio e estou presa nisso.
Então, ser mal entendida, não fico ofendida pelo gesto, mas honrada.
Se eles nos deixarem..."


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