Folha de S. Paulo


Ingleses do Royal Blood atestam força das duplas no Rock in Rio

Veja vídeo

O duo britânico Royal Blood não pode reclamar de nada. Além de tocar neste sábado (19) para 85 mil pessoas no Rock in Rio, também coleciona um pacote de coisas boas.

Mike Kerr e Ben Thatcher acabaram de passar dos 20 e têm um álbum, lançado no ano passado, que é incensado por figuras de enorme prestígio no mundo do rock. Traduzindo: Jimmy Page, a lenda do Led Zeppelin, Dave Grohl, do Foo Fighters, e o Metallica –que toca no palco Mundo do Rock in Rio logo depois dos jovens ingleses.

Além de ganhar quase todos os prêmios importantes de "revelação do ano" em 2014, o Royal Blood confirma a força da onda de duplas nos palcos roqueiros que já vem estabelecida desde a década passada, com o já extinto White Stripes e o Black Keys.

Hugo Marie/Efe
EUR101. Belfort (France), 03/07/2015.- Musicians Mike Kerr (L) and Ben Thatcher (R) of British rock duo Royal Blood perform during their concert at the 27th Eurockeennes Festival in Belfort, France, 03 July 2015. The music festival runs from 03 to 06 July. (Francia) EFE/EPA/HUGO MARIE ORG XMIT: EUR101
Mike Kerr (esq.) e Ben Thatcher, da dupla britânica Royal Blood

"Acho a comparação que fazem entre nós e essas duplas uma bobagem", diz à Folha o baixista e vocalista Mike Kerr. "A única coisa parecida é ter duas pessoas tocando. O Black Keys, por exemplo, carrega muito mais blues em sua música do que nós."

É verdade, mas tentar a comparação com o White Stripes fica mais fácil. O Royal Blood tem os riffs poderosos e a batida marcial de bateria que também projetaram Jack e Meg White. Com um pouco mais de som sujo, de rock de garagem.

"Eles são, definitivamente, uma coisa nova e fresca para quem gosta de hard rock", diz Jimmy Page, que louvou o aparecimento do White Stripes com muito entusiasmo naquela época. Para ele, o Royal Blood é "a banda para ser assistida neste momento".

Kerr diz que ele e o baterista Ben Thatcher já trabalham no álbum que vai suceder "Royal Blood", mas não garante que tocarão coisas novas na Cidade do Rock.

"Um grande festival é diferente. Você tem um tempo menor para mostrar seu som, e não são todas as pessoas ali que já conhecem o que você faz. Vamos tocar da melhor maneira que pudermos. Foi assim que a gente teve esse sucesso rápido, vamos continuar assim."

Veja a programação e a estrutura do festival na página especial dedicada à festa

Editoria de Arte/Folhapress
Especial Rock in Rio
Especial Rock in Rio

Endereço da página:

Links no texto: