Folha de S. Paulo


Autora de 'chicklit' agita o primeiro dia da Bienal do Livro do Rio

Primeira atração de literatura juvenil da Bienal do Livro do Rio deste ano, Carina Rissi respondeu perguntas de uma platéia lotada de meninas no fim da tarde desta quinta-feira (3).

Num ano de crise do mercado editorial, as editoras apostam suas fichas na literatura juvenil para sair da fossa. Os leitores, que costumam ter entre 12 e 20 e poucos anos, são, em geral, devotos e causam frisson por onde o autor passa.

Nesta quinta, não foi diferente. Os gritos de entusiasmo podiam ser ouvidos do outro lado do pavilhão onde Rissi fez uma sessão de bate-papo com os fãs.

Divulgação
A autora de 'chicklit' Carina Rissi, em foto de 2011
A autora de 'chicklit' Carina Rissi, em foto de 2011

O auditório estava lotado, e fãs que não conseguiram entrar cercavam a tenda onde acontecia o evento para tentar ouvir o que era dito lá dentro.

Rissi escreve livros de "chicklit" (contração de 'chick literature', ou literatura de garota, expressão surgiu para caracterizar os livros de comédia romântica) como a série "Perdida" (Versus, selo da Record). Na Bienal, não lançará novos títulos, apenas dará autógrafos.

Raquel Assis, 25, matou aula da faculdade de engenharia civil para garantir lugar no bate-papo com Rissi. Chegou ao meio dia para um evento que aconteceria às 17h30.

"Vim aqui te agradecer", disse ela ao microfone durante o evento. "Eu simplesmente odeio ler. Mas, quando minha prima me apresentou a 'Perdida', tudo mudou. Eu li o livro inteiro no celular. Lia em todo lugar, no trem, no banheiro", dizia a fã, emocionada.

Entre outras autores do gênero que virão à Bienal estão Paula Pimenta ("Cinderela Pop") e Thalita Rebouças ("Tudo por um Popstar" e "Fala Sério, Mãe!").


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