Folha de S. Paulo


Após ataque em cinema, Amy Schumer defende controle de armas nos EUA

Duas semanas após um homem armado ter matado duas mulheres durante uma exibição do filme "Descompensada" nos Estados Unidos, a roteirista e estrela do filme, Amy Schumer, uniu-se a seu primo e senador norte-americano Charles Schumer na segunda-feira (3) para pedir por maior controle sobre armas no país.

A aparição do par em Nova York marcou a primeira vez em que Amy Schumer falou sobre violência por armas de fogo desde que, segundo a polícia, John Houser matou duas mulheres e depois se matou em um cinema de Lafayette, no Estado de Louisiana, em 23 de julho, utilizando uma arma comprada legalmente, embora, em 2008, ele tivesse sido condenado por ordem judicial para tratamento mental em um sanatório.

Andrew Burton - 3.ago.2015/AFP
Amy Schumer (esq.) e o senador Chuck Schumer em entrevista coletiva sobre a regulação do porte de armas nos EUA
Amy Schumer (esq.) e o senador Chuck Schumer em entrevista coletiva sobre a regulação do porte de armas nos EUA

A lei federal proíbe a compra de armas por qualquer pessoa que tenha sido enviada para uma instalação de tratamento mental, mas não proíbe compras de armas por alguém que tenha voluntariamente se internado ou tenha tido sucesso em refutar a internação compulsória.

Amy Schumer pediu, na segunda-feira, por uma checagem mais completa de antecedentes, ao compartilhar detalhes das vidas das vítimas Jillian Johnson, de 33 anos, e Mayci Breaux, de 21 anos.

"Meu coração vai para Jillian e Mayci, para os sobreviventes, para as famílias e para todos que estiveram ligados às trágicas, insensatas e horríveis ações deste homem que não deveria, primeiramente, ser capaz de colocar suas mãos em uma arma", disse a atriz durante a coletiva.


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