Folha de S. Paulo


Após acusação de filhas, morte de B.B. King será investigada como homicídio

A morte do rei do blues B.B. King será investigada como homicídio, informou na segunda-feira (25) o departamento de medicina legal do Estado de Nevada, oeste dos Estados Unidos.

O músico morreu no dia 14 de maio, aos 89 anos, em Las Vegas, onde residia após anos de intensas turnês.

Duas das filhas de King – Karen Williams e Patty King – afirmam que o músico foi envenenado por seu agente, Laverne Toney.

Karen e Patty acreditam que King "foi envenenado, que administraram substâncias para provocar sua morte prematura", e solicitam "uma investigação formal sobre este assunto", segundo o site "Eonline".

Toney, que administra a herança de King, rejeitou a acusação: "Estão fazendo denúncias o tempo todo, isso não é novo".

O corpo de medicina legal publicou no Twitter que realizará uma autopsia, cujo resultado exigirá entre seis e oito semanas.

A imprensa local anunciou que o funeral de King em Memphis foi adiado à espera dos resultados da autópsia.

King, dono da famosa guitarra "Lucille", estava hospitalizado desde o final de abril e teria morrido de desidratação resultante de uma diabetes, diagnosticada há 30 anos. Além disso, o músico sofria de hipertensão.

Nascido em 16 de setembro de 1925 em Itta Bena, perto de Indianola, King teve de lidar com uma infância semelhante à de milhares de crianças negras: trabalhar como lavrador em grandes plantações de algodão no sul segregacionista.


Endereço da página:

Links no texto: