Folha de S. Paulo


Eleito o melhor do mundo, Hardwell se diz inspirado por DJs de seu país

É da Holanda que saem os maiores nomes da música eletrônica e parte considerável da programação principal do Tomorrowland Brasil, que começa nesta sexta-feira (1º).

Depois da santíssima trindade do estilo, formada por Tiësto, Armin van Buuren e Ferry Corsten, surgiu no país europeu em 2003 Robert van de Corput, o Hardwell, eleito em 2013 e 2014 o melhor DJ do mundo pela revista britânica "DJ Mag".

Hoje com 27 anos, Hardwell explodiu em 2009 com a faixa "Show Me Love vs. Be" e, por meio de sua própria gravadora, a Revealed Recordings, a qual considera "uma extensão de sua vida", lançou em janeiro último "United We Are", seu primeiro álbum solo de estúdio.

Joe Skipper/Efe
Hardwell se apresenta no Ultra Music Festival em Miami, em março de 2015
Hardwell se apresenta no Ultra Music Festival em Miami, em março de 2015

"O disco eu fiz para os fãs, um reflexo do som que produzi por dez anos mas também uma amostra do que farei nos próximos anos", conta. "Sou muito orgulhoso de ser holandês, de ter a inspiração no meu país, mas como artista é preciso olhar mais adiante."

Para ele, cujo som mistura house progressivo e dance, hoje a música eletrônica significa todas as vertentes do estilo juntas. Assim, ele vislumbra "um futuro brilhante para a cena [musical]".

Apesar de não conhecer a fundo a música brasileira e os DJs locais –cita apenas Gui Boratto, "um grande produtor que levanta a bandeira do seu país"– se diz animado com o show no Tomorrowland. "Será histórico".


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