Folha de S. Paulo


'Quimonos' e chapéus fazem sucesso entre público no festival Lollapalooza

Um pedaço de tecido que recai sobre os ombros e parece um robe desamarrado é uma das peças mais usada pelas garotas do Lollapalooza.

Chamada de quimono, embora não lembre em nada a vestimenta japonesa, a indumentária usada no festival faz parte da tendência Boho, o "hippie chique" inspirado na moda dos anos 1970.

A releitura da peça pode ser feita de diferentes tecidos e comprimentos. E também de diferentes conceitos: algumas garotas nem sequer sabiam que a roupa se chamava "quimono". "É por causa da luta, não é? Dos gordões?", respondeu a adolescente J.V., de 15 anos.

Para a estudante Daniela Lima, 18 anos, trata-se de uma referência de moda importada de festivais do exterior. "Viajei para Los Angeles no ano passado, para o [festival] Coachella, e estava todo mundo usando. Comprei lá", diz. Ela, no entanto, discorda que o melhor nome para a peça seja "quimono": "É mais uma camisa estampada, acho".

Julia Magalhães, 20, acompanha blogs de moda e se inspirou nas tendências dos eventos de música mundo afora para vir ao Lolla. "É confortável e ajuda a cobrir o corpo", conta ela, que vestia shorts jeans e um top de crochê.

Outra tendência deste festival, os chapéus –inspirados no visual de uma das atrações deste domingo (29), Pharrell Williams– proliferaram nas cabeças de moças e rapazes.

No final da tarde deste sábado, um vendedor estimava já ter vendido 200 modelos, com preços entre R$ 30 e R$ 200.


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