Folha de S. Paulo


Crítica: Humor e boas interpretações sustentam absurdo de longa

Jason Reitman é um dos novos diretores que valem seguir no cinema americano. O autor de "Juno" e "Amor sem Escalas" mostra caráter forte, ambição de permanecer independente e capacidade de observar fenômenos atuais com agudez -sem ser impopular.

É o caso de sua estreia, "Obrigado por Fumar" ("Thank You for Smoking", 2005, 12 anos, TC Touch, 16h05). Em vez de um drama chato contra o cigarro, ele toma por protagonista um lobista da indústria, com seus malabarismos para demonstrar as maravilhas do tabaco.

Divulgação
Cena do filme
Cena do filme "Obrigado por Fumar"

A redução ao absurdo funciona pelo caráter cômico e pela boa direção de atores, com um ótimo Aaron Eckhart no papel do lobista.

Embora o mais recente, "Homens, Mulheres e Filhos", seja mais fraco, Reitman vai erguendo uma carreira de diretor mais equilibrada que a do pai, Ivan Reitman -aliás, bom produtor.


Endereço da página: