Folha de S. Paulo


Taylor Swift retira todos seus álbuns do Spotify e empresa pede sua volta

A cantora pop Taylor Swift decidiu retirar todos os seus álbuns do catálogo do Spotify, um serviço de transmissão on-line de músicas.

O novo trabalho de Swift, "1989", deve encerrar a semana com 1,3 milhão de cópias, o que dará a ela o recorde de álbum mais vendido numa única semana para uma artista.

A antipatia dela com esse tipo de serviço é antiga. Em 2012, a cantora proibiu que seu CD "Red" continuasse disponíveis para os fãs que o ouviam por streaming poucas semanas depois de ter sido lançado.

Em julho deste ano, ela centrou fogo contra o serviço ao afirmar que os artistas não deveriam se "subestimar" nem "desvalorizar a própria arte" em artigo escrito para o "Wall Street Journal". O Spotify paga US$ 0,007 (R$ 0,017) por música tocada.

Jamie McCarthy/AFP
A cantora Taylor Swift, em apresentação na Times Square, em outubro deste ano
A cantora Taylor Swift, em apresentação na Times Square, em outubro deste ano

A medida fez a empresa divulgar nota oficial bem humorada pedindo que ela repensasse a decisão.

"Nós amamos Taylor Swift, e nossos mais de 40 milhões de usuários a amam ainda mais —aproximadamente 16 milhões já ouviram seus músicas nos últimos 30 dias; ela está em mais de 19 milhões de playlists", inicia o texto.

No fim do comunicado, a empresa anuncia: "Taylor, nós dois éramos jovens quando nos vimos pela primeira vez, mas agora há mais de 40 milhões que querem que você fique, fique, fique. É uma história de amor, baby, só diga sim". O trecho se usa de versos da música "Love Story", cantada por ela.

Eles se defendem ainda dizendo que pagam mais de 70% de sua arrecadação para a indústria musical.

A empresa aproveitou a oportunidade para também divulgar duas playlists: uma para ouvir enquanto a cantora estiver fora e outra com músicas incentivando-a a ficar –entre as sugestões, estão Red Hot Chili Peppers e Jack Johnson.


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