Folha de S. Paulo


Robin Williams apresentava sinais de mal de Parkinson, afirma viúva

O ator e humorista Robin Williams, que morreu na segunda-feira (11), aos 63 anos, apresentava sinais iniciais do mal de Parkinson, segundo afirmou sua mulher, a designer gráfica Susan Schneider, em comunicado emitido nesta quinta (14).

Williams foi encontrado morto em sua casa, no Estado americano da Califórnia, e a polícia suspeita que ele tenha cometido suicídio. O ator lutava contra a depressão e apresentava um histórico de problemas com drogas e álcool.

"A sobriedade de Robin estava intacta, e ele foi corajoso enquanto lutava suas próprias batalhas contra a depressão, a ansiedade, assim como os estágios iniciais do mal de Parkinson, algo que ele não estava pronto ainda para anunciar publicamente", escreveu Schneider na nota.

"Nossa esperança é que a morte trágica de Robin sirva para que outros encontrem força e busquem o tratamento e o apoio que necessitam para cuidar das batalhas que estejam enfrentando, sejam elas quais forem, e que sintam menos medo de fazê-lo", acrescentou.

"Robin passou muito tempo de sua vida ajudando os outros. Seja dando diversão a milhões no palco, no cinema ou na televisão, ou se apresentando para nossas tropas no exterior, ou confortando crianças doentes —Robin queria que nós ríssemos e sentíssemos menos medo. Desde sua morte, todos nós que amávamos Robin encontramos conforto nas enormes demonstrações de afeto e admiração por ele, vindas de milhões de pessoas cujas vidas ele tocou. Seu maior legado, além de seus três filhos, é a alegria e felicidade que ofereceu a outros, especialmente os que estão travando batalhas pessoais."

Uma análise toxicológica do corpo do ator foi realizada na terça (12). Os resultados devem demorar entre duas e seis semanas até saírem, segundo a polícia do condado de Marin, responsável pela investigação da morte do ator.


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