Folha de S. Paulo


'Gambit' não será um filme normal de heróis, conta ator Channing Tatum

Na semana de estreia de "X-Men: Dias de um Futuro Esquecido", o filme que pretende transformar a franquia da Fox em um universo similar ao da Marvel na Disney, os planos para o futuro começam a pipocar.

Em entrevista à Folha, em Cannes, onde apresentou seu "Foxcatcher", o ator Channing Tatum ("Anjos da Lei") confirma que o acordo para protagonizar o filme do mutante Gambit está "verbalmente fechado".

"Vamos ver agora se as outras pessoas se agitam para assinar o contrato", conta Tatum. "Eu já falo da minha vontade de viver Gambit há um bom tempo. Ele é meu X-Men favorito."

Gambit foi criado em 1990 pelo roteirista Chris Claremont e pelo desenhista Jim Lee para integrar os X-Men. Seu poder consiste em energizar objetos, a maioria cartas de baralho.

Passou a década como um dos mutantes mais populares dos quadrinhos —apesar de seu título solo nunca ter decolado. "Ele é o super-herói mais realista que existe, andando na linha que separa o bem e o mal", descreve o ator. "Ele era um ladrão, fuma e gosta de mulheres. Não é um sujeito bonzinho."

Apesar da empolgação de Channing Tatum, Gambit já teve uma chance nos cinemas. E nem faz tanto tempo assim. Em 2009, o ator Taylor Kitsch interpretou o ladrão sedutor em "Wolverine", primeiro filme solo do herói vivido por Hugh Jackman, e foi um fracasso entre fãs e críticos.

"Vamos fazer de uma maneira diferente dessas adaptações de quadrinhos atuais", promete o ator. "Não será um filme normal de super-heróis."


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