Folha de S. Paulo


Mostra "David Bowie" no MIS encerra fila de ingressos para evitar tumulto

Termina neste domingo (20) a exposição "David Bowie", no MIS (Museu da Imagem e do Som), com mais de 300 itens relacionados à vida e à carreira do cantor inglês.

A iniciativa de deixar o museu aberto na madrugada do domingo não aliviou uma longa espera na fila para entrar no local.

Depois de filas de até três horas na última sexta-feira (feriado), a "virada Bowie" começou às 10h de sábado (19).

O museu só fecharia as portas às 22h de domingo, mas a partir das 20h as pessoas não puderam mais entrar na fila de ingressos. Só quem já estava nela nesse horário vai poder entrar e ver a exposição.

A intenção foi evitar tumultos que poderiam acontecer se as pessoas entrassem na fila e não conseguissem chegar à bilheteria antes da 22h. Quem entrasse poderia ver a exposição até a meia-noite

Nas horas finais da compra de ingresso, a demora chegou a passar de duas horas.

A reportagem da Folha esteve no MIS em vários momentos da virada. Ficou na fila às 2h30 e levou uma hora e 40 minutos para entrar no recinto da mostra.

A rua do MIS (av. Europa, nos Jardins) estava muito escura e havia vendedores de cerveja, água e cigarros "alimentavam" as pessoas na fila.

Muitas pessoas, cansadas, entravam no museu e saíam da exposição menos de 20 minutos depois.

Às 6h, não havia fila na porta. Ela voltou a se formar depois das 8h, alcançando uma hora e meia de espera pela manhã.

A publicitária Marcela Britto, 30 anos, esperou cerca de uma hora e meia para entrar na mostra acompanhada do namorado, o também publicitário Pedro Fragoso, 30.

Ela já havia passado na frente do museu na sexta-feira, mas a fila que se formava na rua a desanimou. "Hoje, viemos com a disposição de ficar até cinco horas, se fosse necessário".


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